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Anónimo [Moniz, Nuno Álvares Pereira Pato] – AGOSTINHEIDA. POEMA HEROI-CÓMICO, EM 9 CANTOS. Londres. W. Flint, Old Bailey. 1817. (VII) 182 pp. 10 cm x 17,5 cm. E.
Poema satírico à guisa de epopeia contra o Pde. Agostinho de Macedo, autor polémico que dispensa apresentações. O poema, publicado anonimamente, mas certo ter sido da autoria de Nuno Álvares Pereira Pato Moniz (1781–1827), acusa o antigo clérigo agostinho de vida dissoluta com freiras e das suas ideias políticas serem retrógradas.
Logo na proposição, Pato Moniz diz ao que vem:
« Eu, que, nos sons de Clio, ou nos de Eutérpe,
Ou já nos de Melpómene, cantava
Prazeres, e paixões, virtude, e gloria;
Agora, zombeteiro flauteando,
Canto o Camões da Rua da Bombarda
Que, d'Epico furor doudo varrido,
Pôz do Velho Camões a calva á-mostra,
Expondo aos Mares novamente o Gama.»
Esta obra foi cuidadosamente descrita por Alberto Pimentel (1922), onde o autor afirma que « Este breve excerto basta a dar medida do tom geral da composição e do seu valor literário, que é incontestável.» E continua: «A opinião pública tem colocado a Agostinheida no segundo lugar dos nossos poemas herói-cómicos, logo depois do Hissope. E eu creio que deve ser assim.» (pp. 9 – 10). Diz ainda Pimental que « Há segunda edição feita em Lisboa, menos correcta e limpa; e terceira edição estampada em Barcelos (1876) por iniciativa do dr. Rodrigo Veloso.», constituindo, portanto, a que aqui se apresenta, um exemplar muito raro.
Bom estado geral de conservação. Encadernação antiga, cansada. Interior limpo.
Muito raro.

